Data da revisão: Maio de 2025 | Testado por: André | Preço: a partir de R$ 1979,90 | www.amazon.com.br
O K1 é o capacete da AGV que tem um custo acessível. Os preços começam em R$ 999,00 para as cores simples e podem chegar a R$ 2.199,90 para a versão PHILLIP ISLAND. André Ferreira, da equipe de testes da JOVEMAPAN, está usando esse capacete há três meses em diferentes estradas em sua Yamaha MT-07.
Casco externo
O casco de resina termoplástica vem em dois tamanhos na faixa de XS-2XL. O acabamento é ótimo – tem um brilho profundo no preto simples e uma sensação geral de qualidade com bons detalhes e um spoiler de aparência agressiva na traseira, combinado com um profundo swoosh no queixo.
Quando usei este capacete pela primeira vez, percebi que o queixo baixo ocasionalmente roçava nas alças da minha mochila ao verificar os pontos cegos; no entanto, percebi que isso parou depois que me ajustei a ele.
O formato é ótimo para aqueles dias chuvosos, quando ele fica na minha mesa secando; com o capacete inteiro elevado em apenas dois pequenos pontos achatados no queixo e no centro traseiro, o forro inferior não passa o dia em uma poça absorvendo umidade.
Peso
Este é um capacete de tamanho pequeno e pesa 1472 g, estando entre os capacetes mais leves por menos de R$1.709,90 testados pelo Andre Ferreira da equipe A PAN.
Ventilação
A ventilação do queixo duplo é operada por um controle deslizante interno que funciona muito facilmente com um dedo quando em movimento com luvas de verão. Verdade seja dita, levei um ou dois dias para descobrir que ele existia até tentar identificar para que servia a fenda de acesso na cortina do queixo!
Essa configuração de queixo parece muito elegante e é funcional, desde que você não esteja usando luvas de inverno com a cortina de queixo instalada, quando há muito tecido no caminho para localizar e mover o controle deslizante.
As duas aberturas externas da testa são mais incômodas, e eu nunca realmente peguei o jeito delas com minhas luvas de verão. Eu só descobri que não havia muita borda para segurar, tornando-as difíceis de localizar. Talvez seja resultado de eu estar acostumado com as rodas de rolagem no meu atual HJC Rpha 10.
| Tipo de luva | Cortina de queixo instalada | Funcionalidade de ventilação do queixo |
| Verão | Sim | Bom |
| Verão | Não | Bom |
| Inverno | Sim | Impossível |
| Inverno | Não | OK |
Da perspectiva do fluxo de ar, as aberturas neste capacete funcionam bem, com as portas de exaustão no spoiler traseiro funcionando bem para manter o fluxo constante e remover o ar quente. Ao remover o forro, há canais claros entre as entradas e saídas para auxiliar o fluxo de ar. Mesmo em um dia úmido de verão, este capacete teve um bom desempenho em manter minha cabeça fria.
Viseira
Quando usei este capacete pela primeira vez na estrada, a grande abertura era muito perceptível e ótima para visibilidade geral. Até usar isto, eu não tinha percebido o quão obscurecida a visão periférica pode ser em algumas pálpebras. Ao mudar de faixa na rodovia, por exemplo, descobri que não precisava virar a cabeça sobre o ombro tanto para cobrir os pontos cegos.
A abertura também é alta, o que proporciona boa visibilidade frontal para aqueles que gostam de colocar o queixo dentro do tanque.
A viseira abre facilmente e fica totalmente fora de vista com uma aba no lado esquerdo, que é grande o suficiente para localizar enquanto pedala com luvas de verão e inverno. Sempre preferi abas de abertura localizadas centralmente para que eu possa abrir a viseira com a mão direita enquanto estou parado com a embreagem pressionada com a esquerda.
O mecanismo da viseira em si é seguro, permanecendo aberto em qualquer uma das posições predefinidas em velocidade, mesmo quando excede o limite em uma moto naked. O mecanismo permite uma remoção muito rápida e sem esforço da viseira, sem ferramentas, tudo construído em plástico durável sem molas, o que é um ponto positivo na minha opinião.
A vedação de borracha entre o capacete e a viseira é perfeitamente funcional, e não tive nenhum problema com entrada de água, mesmo em chuvas torrenciais.
A viseira pode levar um inserto antiembaçante Pinlock, mas um não está incluso. Do jeito que está, uma respiração pesada embaçará a viseira como esperado, no entanto, a ventilação é mais do que suficiente para dissipar isso imediatamente ao viajar em alta velocidade; a remoção da cortina de queixo também permitirá que ainda mais ar flua.
Como padrão, o AGV K1 possui um sistema de viseira de microabertura de seis posições que permite que ela seja aberta o mínimo possível; uma boa ideia, mas pessoalmente achei desnecessário em alta velocidade e não o suficiente para desembaçar em baixas velocidades em estacionamentos.
A catraca é personalizável, com outros dois pares de inserções na caixa: o par verde oferece um estágio aberto maior (para uso urbano) e o par de “corrida” só tem travas totalmente abertas e totalmente fechadas.
Resina
O forro é totalmente removível em duas partes, mais a saia do queixo. Há espaços óbvios dentro para alto-falantes. Minha maior crítica a este capacete é um pedaço de velcro ligeiramente exposto no centro da testa para ajudar a prender o forro. Embora tenha apenas cerca de 1-2 mm, sua borda áspera esfregando na minha testa era um grande incômodo, embora isso não acontecesse sempre, dependendo de como eu colocasse o capacete.
Não importa o quanto eu tentasse mover o forro, ou remover o forro completamente para recolocar, eu não conseguia cobrir completamente essa parte exposta do velcro. Isso pode ser em parte o formato da minha cabeça, e o problema reduziu um pouco com o tempo, conforme o forro começou a comprimir.
Fixação
Este capacete é equipado com uma fivela Double-D – simples, confiável e, na minha opinião, a opção mais segura, sem catracas para dar errado. Eu pessoalmente sempre optaria por isso, embora alguns possam encontrar uma desvantagem potencial, pois é praticamente impossível prender com luvas.
O acolchoamento ao redor da tira é macio e confortável e permanece no lugar durante a pedalada. Há um fecho de plástico para prender a ponta da tira para impedir que ela bata.
Ajuste
O ajuste é, claro, subjetivo, e achei o K1 um pouco difícil de colocar e tirar no começo, mas parece amolecer o suficiente depois dos primeiros usos; nada incomum aqui. O ajuste geral é muito confortável, sem saliências estranhas, peculiaridades ou pontos de pressão.
Eu não uso óculos, mas depois de pegar um emprestado por um breve período, posso dizer que este capacete os acomoda muito bem, permitindo que você os coloque exatamente onde quiser.
Nunca precisei de uma camada adicional para me aquecer sob meu atual HJC Rpha 10, mesmo em viagens longas em temperaturas baixas. No entanto, percebi que minhas orelhas ficavam frias no AGV em viagens curtas em temperaturas em torno de 17 °C (com a cortina de queixo instalada).
Barulho
Embora os canais para óculos deixem seus ouvidos mais expostos, eu não reclamaria e nem chamaria esse capacete de barulhento de forma alguma. Nunca usei protetores de ouvido enquanto pilotava e esse capacete não mudou isso. Esse capacete é relativamente silencioso, sem ruídos externos de assobio ou algo assim, e a viseira é muito estável em velocidade.
Sempre recomendamos usar protetores auriculares com qualquer capacete – quando você percebe o dano que está acontecendo, é tarde demais. E ficar em casa com um assobio constante nos ouvidos é muito irritante.
Conclusão
Este é um capacete esportivo de nível básico muito bom de um fabricante premium em que muitos confiarão. Você não ficará impressionado com os recursos, mas ele oferece o básico muito bem.
Se você procura um capacete acessível, confiável e de uma marca renomada, o AGV K1S é uma excelente escolha, no entanto, vale a pena notar que uma viseira escura (se você quiser uma) custará mais uns R$ 100,00; muitos outros capacetes nesse preço vêm com protetores solares removíveis instalados.
Apesar disso, estou muito impressionado e recomendaria esta viseira.
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